Ao longo de 2017, a Fundação Dom Cabral se dedicou a desenvolver um espaço de trabalho compartilhado com as empresas IBM e MRV. Como projeto, a ideia era desenvolver uma sala com ampla tecnologia, com direito a sistema Watson, mas que pudesse dialogar e respeitar a história.
Para celebrar o fim das obras e dar início à inauguração deste ambiente, a FDC nos convidou para traduzir o sentimento do espaço em duas paredes preparadas em cinza. Luís Matuto prontamente se envolveu em trazer uma imagem que pudesse equilibrar o passado com o futuro e a rigidez com a organicidade.
Depois de uma série de esboços apresentados, ficamos, por fim, com um trabalho bastante autoral de Matuto. Um pássaro da espécie Gambiarra Brasilis, habitantes de uma floresta digital em constante transformação. As penas do pássaro sugerem conexões possíveis. Nas árvores, os cipós pendentes terminam em tomadas. Uma ligação tecnológica da natureza com a vida contemporânea.